quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ser inteligente custa caro.

Reparo há algum tempo como são caros os livros didáticos. Nunca comparei os livros da área de comunicação e relações públicas (dos quais sou consumidora) com livros de outras áreas, mas creio que esse seja um problema que atinge diversos estudantes.

Então penso: como é caro ser inteligente. (ou tentar ser, hehe)

Talvez não para alguns que nasçam com um Q.I. acima da média, ou tenham bolsa de estudos ou nasceram em uma classe social privilegiada.

O fato é que para termos um conhecimento razoável e um padrão de vida da classe média brasileira precisamos "nascer bem" ou ralar muito.

Estudar em colégios públicos e adentrar uma faculdade pública, seja estadual ou federal, é um feito conquistado por uma minoria, tendo em vista as condições dos estabelecimentos de ensino brasileiros. Conseguir pagar um colégio particular ou ganhar uma bolsa também não acontece com a maioria da população.

Quando você finalmente se vê cursando o ensino superior também se depara ou com uma mensalidade ou com gastos "generosos" com materiais, ou estadia em outras cidades.

Só nessas primeiras semanas de aula, se fôssemos comprar todos os livros indicados pelos professores ultrapassaríamos a faixa dos 200 reais rapidinho.

Claro que não quero generalizar. Sempre temos alternativas (prouni, sebos, xerox, empréstimos de material, bolsas de auxílio educacional, etc). Não adianta sentar e reclamar, temos que correr atrás, "ralar".

Mas nada tira da minha cabeça que ser inteligente custa caro!

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